Voto em branco? ... com mostarda e ketchup, s.f.f.
As últimas intervenções do nosso José “Exemplo Magno do que É Escrever Bem Sem Vírgulas e Que Toda a Gente Cita por Forma a Legitimar-se Quando Nem Uma Porra de um Recado de Mercearia Sabe Escrever” (vocês sabem de quem é que eu estou a falar, como diria o nosso Prémio Móvel da Agricultura), demonstram uma pobreza franciscana, não dele, mas nossa.
Há dezenas de pessoas (em Portugal) que falam e escrevem sobre a questão do voto em branco como arma sistemática contra o sistema. Por sinal, pessoas que estudam o assunto, quer do ponto de vista da Sociologia, quer do ponto de vista da Ciência Política, e mesmo do Direito Político. Por sinal, pessoas que têm opiniões cientificamente fundamentadas sobre o assunto, e que vão m(u)ito além de afirmar “que sim, que há uma contradição, mas é apenas formal ...”.
Sem espanto, é preciso um curioso – sem desprestígio – para que a comunicação social dê relevo ao tema, e o espete pelas nossas goelas abaixo. Mas percebe-se: se não fosse assim não era possível fazer um embrulho tipo hamburger – tão fácil de comer quanto de servir e ter arrumado na prateleira, “sempre a sair”.
E ainda nos admiramos de perder massa cinzenta (ou crítica, como está na moda) para o estrangeiro.
Imaginem o que seria se amanhã o Dr. Pedro Santana Lopes nos viesse dizer que havia descoberto “uma coisa mágica”, que “Descartes errara” ou que há um “Sentimento de si”. Ouvi-lo-íamos em conferência de imprensa? Sentá-lo-íamos ao lado de especialistas sobre o assunto? (também não estou a ver de quem ...) E o que se pensaria dos jornais, TV’s e rádios que lhe dessem voz?
Há dezenas de pessoas (em Portugal) que falam e escrevem sobre a questão do voto em branco como arma sistemática contra o sistema. Por sinal, pessoas que estudam o assunto, quer do ponto de vista da Sociologia, quer do ponto de vista da Ciência Política, e mesmo do Direito Político. Por sinal, pessoas que têm opiniões cientificamente fundamentadas sobre o assunto, e que vão m(u)ito além de afirmar “que sim, que há uma contradição, mas é apenas formal ...”.
Sem espanto, é preciso um curioso – sem desprestígio – para que a comunicação social dê relevo ao tema, e o espete pelas nossas goelas abaixo. Mas percebe-se: se não fosse assim não era possível fazer um embrulho tipo hamburger – tão fácil de comer quanto de servir e ter arrumado na prateleira, “sempre a sair”.
E ainda nos admiramos de perder massa cinzenta (ou crítica, como está na moda) para o estrangeiro.
Imaginem o que seria se amanhã o Dr. Pedro Santana Lopes nos viesse dizer que havia descoberto “uma coisa mágica”, que “Descartes errara” ou que há um “Sentimento de si”. Ouvi-lo-íamos em conferência de imprensa? Sentá-lo-íamos ao lado de especialistas sobre o assunto? (também não estou a ver de quem ...) E o que se pensaria dos jornais, TV’s e rádios que lhe dessem voz?
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